10.7.19



Eita, quartou e o frio continua, pois é assim mesmo. Sonhamos muitas vezes o quanto seria bom se frio chegasse! 
Poderíamos nos AGASALHAR! 
Agasalharíamos a alma com agradecimento a Deus pela brisa que penetraria em nosso dia. 
E, assim o frio chegou como que no passe de mágica. 
A vida nos oferta essa temporada de inverno aqui em Petrolina, e nossa QUARTA parte da semana será deliciosamente Feliz na certeza de que precisamos somar aos sorrisos e excêntricas gargalhadas. 
Seja feliz.
Iracrateus

8.7.19


Todas segundas feira são iguais apenas na forma semântica. 
Os valores que são agregados às segundas feiras não se assemelham e nem repetem, pois o olhar que dirigimos para cada segunda feira é mesclada de anseios, espectativas e acrescidos de necessidades que palpita cada coração.
E, assim construímos o alicerce para esperar a terça parte da semana que é a continuação da vida, outro dia, próxima terça feira. 
Viva Feliz a sua segunda feira.
 (Iracrateus)

2.6.19

Nem sempre Depois

Depois de absorver a idade,
Depois de trabalhar a fé-felicidade,
Depois de apagar as arestas tristes,
Depois do sorriso oculares,
Depois de caminhos lineares,
Depois de sentimentos delgados,
Depois de críticas tácitas,
Depois de esgotar o altruísmo,
Depois das ausências,
Depois das benevolências,
Depois da invisibilidade,
Depois do mais viver,
Depois do menos ter,
Depois de múltiplos olhares,
Depois de sinestésico abraços,
Têm- se metonímicos sonhos,
Depois do ontem, escolta o agora.
Iracema Crateús

1.6.19


Poema Tempo

É tempo de semear planos,
É tempo de refazer trilhas.
É preciso gargalhar dos idos
É preciso elencar os objetivos,
Pois, o tempo não estaciona,
Nem tão pouco determina validade.
O Tempo oportuniza alegria e reflexão,
O Tempo é viabilizador de desejos,
O Tempo iguala os desiguais,
O Tempo corporifica os sonhos,
Desde que deles se encante.
Porque do tempo ninguém se absconde.
Iracema Crateús






23.5.19

O olhar
A poesia existe no olhar,
A poesia existe no modo de olhar,
A poesia existe nos olhos de quem olha.
Portanto, existe poesia em todos olhares.
Existirá sempre um olhar em outro olhar.
Além da poesia que há nos olhares.
Há também poesia no modo de ver.
Reside poesia no entre olhar,
Reside poesia no contorno dos olhares.
Reside poesia no brilho de olhos sonhadores.
Os olhos ofuscam os pensamentos,
Mas não eclipsa os seus objetivos latentes,
Nem anistia os mais secretos sonhos.

Iracema Crateús

12.5.19

Esse poema fala do amor infinito das mães para com seus filhos. Parabéns para todas as mães!

Mãe,                                                   

                 Sinônimo de sabedoria,
                                de afetividade,
                                de maternidade,
                                de desprendimento,
                                de sensibilidade,
                                de humildade,
                                de compreensão,
                                de doutrinamento,

       Mas, não pode ser antônimo de grandeza,
                               de suavidade,
                               de alegria,
                               de certeza,
                               de felicidade,
                               de dignidade,
                               de bondade,
                               de amizade,
                               de coragem,
     Nem tampouco do amor.
       E diante das convenções socioculturais  o ser mãe
          É o didatismo milenar entre todas as atividades.
             É a fundamentação teórica do amar mais.
                É  o  amor perfeito que se corporifica.
                  É a abnegação da parte pelo todo.
                    E, de um ser por todos os seres.
                          E de  um sonho
                            Pela a realização
                               Do outro.
   
Iracema Crateús

14.4.19

PALAVRA
Quero uma palavra simples e casta,
Que  a verdade  dela  se encante.
Quero uma palavra exuberante,
Que enalteça o sonho e os sonhadores.
Quero uma palavra esplendorosa,
Que possa ser usada com altivez  e alegria.
Quero uma palavra sensível,
Para enviar otimismo aos leitores.
Quero uma palavra ostentadora,
Que possa promover uma reflexão.
Quero uma palavra benevolente,
Que alegre a todos.
Quero uma palavra utópica,
Mas que propague um rico realismo à vida.
Quero uma palavra afortunada,
Que enriqueça a todos com uma verde saúde.
Quero uma palavra autêntica e saltitante,
Que enobreça a felicidade.
Quero uma palavra hábil,
Que humanize os textos.
Quero uma palavra viva,
Que felicite paz a todos os poemas.
Quero uma palavra colorida,
Que enfeite e alegre estes versos.
Quero uma palavra feliz e um verso ardente
Para este poema completar.                       Iracema Crateús

9.4.19

Tempo
O tempo é o senhor das soluções,
Dele se extrai o sonífero da dor,
E calenta o grito que ecoa.
Logo ele e a gratidão se convergem,
E transformam-se em detentores
Dos meios e fins das questões,
E, ainda  hostilizam as agruras,
Sem perceber que  é um fidalgo.
O tempo se torna controverso
Na medida que perambula
Pelas  vias do tempo real e o fictício.
Pois,  faz-se atuante em todo espaço
Seja no tempo atual ou no que se  foi.
Tempo tem sempre seu próprio tempo.
                     Iracema Crateús

8.4.19

Abril
Vê - se em abril os seus vários sentidos, 
Com sucessivos conceitos alargados, 
Pois, nele os sonhos se abrem, 
E deixam sons utópicos entrarem, 
Permitindo que o sol se escancare, 
E o vento suave venha e não se vá, 
O sereno e a luz  entremeiem-se
E novos arcos-íris serão fomentados,
Curvar-se-ão sobre indagações, 
E mais fé avolumar-se-á nos corações, 
E os sonhos afagar-se-ão nesse abril. 
                                 Iracema Crateús
Depois de vários depois...
                                                        Iracema Crateús

Depois de honoríficas utopias,
Depois de trabalhar feliz e com fé,
Depois que sucumbir as gargalhadas,
Porque não sorrir apenas com os olhos?

Depois de caminhar pela retidão dos valores,
Depois de silenciar diante das críticas,
Depois de apalpar os sonhos,
É necessário desvendar o desconhecido?

Depois de algumas incertezas,
Depois da ausência do altruísmo,
Depois das inconscientes carências,
Porque não promover o acolhimento?

Depois de tombos invisíveis,
Depois do imaginário vazio,
Depois de múltiplos olhares,
Porque vivenciar as inquietações?

Depois de curtos passos,
Depois de palavras ao vento,
Depois de desejos fragmentados,
Porque acreditar no fatalismo?

Depois de adentrar nos labirintos,
Depois de conjecturar a própria invisibilidade,
Depois de esfacelar as hematitas interiores,
Quais emoções deverão ser alforriadas?

7.3.19

Verde mundo é o teu, mulher,
Vasto também é teu ser que se eterniza,
Vagueia por entre veredas e verdades,
Volateiam as tristezas com gargalhadas,
Vozes se entrelaçam às notas musicais,
E aspergem esperanças do teu olhar,
Rejuvenescem-se teus pensamentos,
Mas,  teus sonhos não adormecem,
Nem impulsionam outras utopias,
Porque busca-se vidas vivas verdes.
                            Iracema Crateús

31.12.18


   Novo tempo, novo ano 



Tempo - o início e o agora,
Tempo - pretérito da ação,
Tempo que começou,
Tempo que iniciara,                                                                              
E assim o porvir há de chegar,                                           
E será o futuro que se viverá.
É novo tempo - vida vindoura.
Tempo é determinante,
Mas também se esvai,
Para que novo tempo fertilize-se.
O amanhã está na butuca,
O novo ano também há de vir,
E transformar-se -á em presente,
Porque o ontem - o hoje era futuro.
Assim se forma grande expectativa,
E a contagem se faz contundente.
Sons, cores e imagens cambaleiam,
Saltitam hoje, pois espera sempre,  
E assim o novo tempo encanta
A engrenagem do novo tempo.
Feliz novo que se renova agora.
Feliz NOVO ANO - NOVO TEMPO.
                           Iracema Crateús

14.12.18

Natal
Sentimentos afloram em sinfonia,
Para que a festa do nascituro se renove,
E o Menino resplandeça em nós.
Então chegou o Natal...
E a melodia anuncia aquele que salva,
E acalenta os sonhos enebriados,
E afaga as lágrimas entristecidas,
E alegra os sorrisos estreitos,
Então chegou o Natal...
Todas chaminés aqueçam os corações,
Todas as crianças sonhem com os trenós,
Toda janela guarde um sapatinho,
Todo Natal precisa ser rememorado,
Todas os lugares precisam ser Belém.
Então chegou o Natal...
Todas as mães sejam Marias,
Todos os pais sejam Josés,
Todos os homens façam como Reis Magos,
Todos os sinos ressoem Vidas Felizes.
Então chegou o Natal...
                    Iracema Crateús





















6.12.18


                       Iracrateus
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes
Através de sonhos redesenhados
Com emoções caudais e petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias 
Altero algumas palavras parônimas
Trago, em mim, sentimentos utópicos
Escrevo, pois, o meu próprio acrostico
Usando sutilezas aparentes
Solenizo assim a esperança e a vida.
                                 Iracema Crateús

30.11.18

                       Dezembro
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,      
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
                                 Iracema Crateús


Tempo

Vejo o hoje aos sonhos agregado,
E no futuro serão metamorfoseados,
Pois o amanhã em passado se tornará.
Sendo dos tempos pré-requisitos:
O hoje será o ontem,
O amanhã e o futuro
No agora se converterão.
Mas, no entreter das horas
Faz-se a contação ao tempo intitulado.

Iracema Crateús

28.11.18

Caminheira...

Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências               
Enobrece o meu viver.

Iracema Crateús

9.11.18



Fé 

Ela descende e está atrelada à vida,
Onde o grito enaltece essa certeza.
Porém, essa fé e os sonhos são condignos
Aos perfis que se formam em nascituros.
Assim a vida carece de crença nos passos,
Sem mensurar os sonhos,
Sem vislumbrar com coloridas vitrines,
Sem derramar vazias tristezas,
Sem palpar as emoções invisíveis,
Pois, entrelaçar-se á fé na sua opulência é viver.

                                                               Iracema Crateús




       

25.10.18


Solidariedade
                                                 Iracema Crateús
É Sol do ser,
E também Sol dos viveres.
Nem todo o Sol tem outros sóis,
Assim, então, a solidariedade  
Dessolidariza-se coativamente.
Faça de seu olhar seu Sol
Vidente de sonhos e metas,
Viandante de passo leve indecifrável.
Siga buscando o seu Sol,
Não permita que um Sol sem solidez,
Nem tão pouco um solzinho
Diminua autenticidade do Sol interior.
A caminhada desses sóis fazem-se presentes 
Em contínuos e descontinuados passos,
Mas, a solidariedade reinará nos sóis andantes
Que viajores plantam e suplantam 
E outro Sol solidifica - se.