26.6.20


Imunoestimulante, é a fé
Em todas fases da vida, 
Faz-se ativa,
Cada um tem a sua fé,
Faz do fraco um ser orante, 
Que tatua a fé no coração, 
Não se mensura a fé de outrem,
Ela perpetua para quem a busca,
A fé não envelhece, ela revigora, 
Imortal pela sua onipresença, 
A idade é de quem a possui,
Renova-se ininterruptamente,
E ao sentir pulsá-la 
Comprova-se seu milagre, 
Mas, tem fé quem nela acredita. 
               Iracema Crateús










24.6.20

Espera
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolências da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús











Espera
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolência da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús











Espera

A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitarem as benevolência dela.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús












21.6.20

Pandêmico período


A vida humana impõe nova vivência,
Dela advém impensáveis regras,
E inusitados moldes hão de se seguir.
Pois, ao abrir o novo dia, uma moléstia
Deu início com lágrimas, a sua chegada,
E, impôs dores e sentimentos mordazes.
Vidas humanas, perdidas subitamente.

Travessias dolorosas são impostas.
Vidas trancadas solitariamente,
Vestem-se de máscaras e robotizam-se
Para, dos barrancos, se desviarem.
Pois, imposições pandêmicas ebulem,
E pessoas orantes em aflitas súplicas,
Penitenciam-se de rogos aos céus.

Aos curadores, aplausos são dados,
Pois, suas batalhas salvam vidas.
Mas, "quando tudo isso passar",
Agradecer-se-á pela prática a gratidão.
A humanidade é incolor,
Com único gênero: Vidas.
Iracema Crateús

19.6.20

Vidas plenas


Vidas plenas não são vidas planas, 
Vidas plenas, viveres absolutos, 
Vidas planas, vidas serenadas. 
Podendo ainda haver um colóquio. 
Interagem-se através de ambições, 
Pois, os seus horizontes se agigantam
Para dar plenitude a vida. 

Vidas plenas se constroem felizes, 
Esmeram-se através de gentilezas, 
Lapidam-se pelo olhar cativante, 
Materializam-se nos abraços dados, 
Arborizam-se nos sorrisos ofertados. 
Vidas plenas se ressignificam. 

Vidas planas, vidas necessárias, 
Mas, poucos praticam o desapego. 
A plenitude da vida está em vivê-la, 
E não na sua pujança alvissareira, 
Precisa-se senti-la como uníssono. 
Precisa-se vivê-la em êxtase divinal. 
Precisa-se simplesmente ser plena. 
                        Iracema Crateús 

































17.6.20

Cantiga amiga (Paródia)
                  
Eu preparo uma cantiga,
Que fale aos corações,
Que se reconheça como iguais,
E ainda se amem pelos olhos.

Vagueio por trilhas urbanas,
Calcando o passado,
Sem interpelar o presente,
Mas vislumbrando o futuro.

Não distribuo segredos,
Tão pouco sei desvendá-los,
Nem para os duendes,
Quiçá para os Magos.

Sou caminheira de sonhos,
Escancaro saudações,
Se não me veem,  eu os vejo,
E saúdo  amizades de outrora.

Eu faço uma cantiga
Que acalente as angústias atuais,
E ideais e as ideais rejuvenesçam.                   Irá Crateús