SAUDADE
Saudade de um abraço,
Que aquece alma humana.
Saudade do sorriso,
Escondido pela máscara.
Saudade de caminhada,
Onde o vento desalinha as ideias,
E, ainda desorienta os cabelos.
Saudade do banquete espiritual
Onde o Corpo de Cristo
Sempre se faz pão da vida.
Saudade do ir e vir
Pelas veredas urbanas fatigadas.
Saudade do cafezinho vespertino,
Que aquece velhas amizades.
Quanta saudade que não cabe no poema!
Iracema Crateús
23.7.20
10.7.20
Máscara
Máscara
Máscara mascara a si e aos demais,
Mas, agora, alargou seus horizontes,
Protege as faces de outras faces.
Usa-se para mascarar situações,
E também sustenta vidas vivas,
E não por ditame de moda,
Ela se tornou vestimenta de rosto,
Acessório unissex e notória.
É poético falar de sua presença
Nas alegres festas carnavalescas.
Ela mascara e resguarda as vidas.
Iracema Crateús
26.6.20
Fé
Imunoestimulante, é a fé
Em todas fases da vida,
Faz-se ativa,
Cada um tem a sua fé,
Cada um tem a sua fé,
Faz do fraco um ser orante,
Que tatua a fé no coração,
Não se mensura a fé de outrem,
Ela perpetua para quem a busca,
A fé não envelhece, ela revigora,
Não se mensura a fé de outrem,
Ela perpetua para quem a busca,
A fé não envelhece, ela revigora,
Imortal pela sua onipresença,
A idade é de quem a possui,
Renova-se ininterruptamente,
E ao sentir pulsá-la
Renova-se ininterruptamente,
E ao sentir pulsá-la
Comprova-se seu milagre,
Mas, tem fé quem nela acredita.
Mas, tem fé quem nela acredita.
Iracema Crateús
24.6.20
Espera
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolências da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolências da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
Espera
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolência da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitar as benevolência da espera.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
Espera
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitarem as benevolência dela.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
A espera desestrutura o intelecto,
Faz a ideação desaguar sem cor.
É longânima pelas suas proporções.
Mas, a espera não permite isenção.
A espera já desponta antes do existir.
Esperar- flexiona-se em tempos modais.
Portanto, a espera está em mim e em ti.
Espera-se o sol e seus radiantes raios,
Para nos muretes do coração,
Grafitarem as benevolência dela.
Espera-se uma carta alvissareira,
Espera-se uma visita especial,
Espera-se um telefonema auspicioso,
Espera-se que sonhos ecoem ditosos,
E se renovem, fazendo se reais.
Espera-se olhares desencontrados.
Espera-se acarinhadores abraços,
Espera-se noites enluaradas
Para aparar as arestas da apatia,
Pois, a espera tem causas,
Mas, sua ilação pertence ao tempo.
Iracema Crateús
21.6.20
Pandêmico período
A vida humana impõe nova vivência,
Dela advém impensáveis regras,
E inusitados moldes hão de se seguir.
Pois, ao abrir o novo dia, uma moléstia
Deu início com lágrimas, a sua chegada,
E, impôs dores e sentimentos mordazes.
Vidas humanas, perdidas subitamente.
Travessias dolorosas são impostas.
Vidas trancadas solitariamente,
Vestem-se de máscaras e robotizam-se
Para, dos barrancos, se desviarem.
Pois, imposições pandêmicas ebulem,
E pessoas orantes em aflitas súplicas,
Penitenciam-se de rogos aos céus.
Aos curadores, aplausos são dados,
Pois, suas batalhas salvam vidas.
Mas, "quando tudo isso passar",
Agradecer-se-á pela prática a gratidão.
A humanidade é incolor,
Com único gênero: Vidas.
Iracema Crateús
Assinar:
Postagens (Atom)