Sentimentos
Sentimentos se alojam
Em tempos de ilhamentos,
Sejam umbráticos ou não.
Eles dialogam com seus iguais,
Pois, os percursos são indefiníveis.
E os olhares buscam os sentires
Pré-fabricando utopicamente,
Os mais inóspitos sentimentos.
E o tempo, senhor deles, os regem
Com a batuta de maestro,
Lapidando as notas musicais,
Que transmutarão os sentimentos
Em um novo tempo que há de vir.
Iracema Crateús
12.6.20
9.6.20
Cotidiano
Ainda, não se sabe o dia dele,
E nem se todos os dias o são.
Aqui, está o tal cotidiano.
Sabe que ele está vindo e indo,
Vindo e indo, trazendo misturas,
Não tão pura de variados sentires:
Sentir o cheiro, mas não tê - lo,
Sentir a lágrima e não vê - la,
Sentir a presença do vazio e tê - lo,
Sentir a saudade de tudo e do nada,
Sentir esse cotidiano e não vivê-lo,
Pois, o dia do cotidiano é cheio,
É abarrotado dos sentires.
E se o cotidiano pudesse cantar,
Cantaria! Não cantaria!
Dançaria com o som da harpa,
Ouvindo e sentindo o cotidiano.
Iracema Crateús
Ainda, não se sabe o dia dele,
E nem se todos os dias o são.
Aqui, está o tal cotidiano.
Sabe que ele está vindo e indo,
Vindo e indo, trazendo misturas,
Não tão pura de variados sentires:
Sentir o cheiro, mas não tê - lo,
Sentir a lágrima e não vê - la,
Sentir a presença do vazio e tê - lo,
Sentir a saudade de tudo e do nada,
Sentir esse cotidiano e não vivê-lo,
Pois, o dia do cotidiano é cheio,
É abarrotado dos sentires.
E se o cotidiano pudesse cantar,
Cantaria! Não cantaria!
Dançaria com o som da harpa,
Ouvindo e sentindo o cotidiano.
Iracema Crateús
24.5.20
Poema – Água
A sua translucidez fomenta vidas,
Pois, a água, é munificente, do planeta.
Através dela, extrai-se a pureza do nascer,
E nela, faz-se o crescer e o resplandecer,
Desde pequena gota, até, o não finito oceano.
Suas cores são pintadas pelos mananciais,
Faz - se, de seu líquido, riacho parco,
Que possibilita indefiníveis plantações,
Mas, só pela água, a vida aflora.
Se, de água potável, precisa-se,
Se, sem ela, não há vida,
Se, a significância, é imensurável,
Se, sua existência, jorra sorrisos,
Se, da terra brota, formando correntezas,
Se a cachoeira é a orquestra da natureza,
Se a água não tem cheiro, mas alimenta,
Por isso, esse mineral, não pode expirar.
A água é vida. Vida de todos e para todos.
22.5.20
Abraços 🤗
Abraços aquecem os corações,
Quanta falta fazem,
Quando, deles, impedidos!
Eles dialogam com todos os órgãos,
Promovem sinergias bilaterais,
Ativam a corrente sanguínea,
Reacendem o brilho ocular,
Quem os recebe e os doa,
Pois, sabe ressignificá-los.
E, aos sentidos, metamorfoseiam,
Entrelaçando os braços,
Para os abraços se congratularem.
Iracema Crateús
Abraços aquecem os corações,
Quanta falta fazem,
Quando, deles, impedidos!
Eles dialogam com todos os órgãos,
Promovem sinergias bilaterais,
Ativam a corrente sanguínea,
Reacendem o brilho ocular,
Quem os recebe e os doa,
Pois, sabe ressignificá-los.
E, aos sentidos, metamorfoseiam,
Entrelaçando os braços,
Para os abraços se congratularem.
Iracema Crateús
10.5.20
Maio, Marias e mães ...
Se maio é o quinto mês!
Se maio é o mês da mães!
Se maio é o mês Mariano!
Se todas as Marias são mães!
Se todas mães são Marias!
Se eu conseguisse falar com maio...
-Maio, querido mês, porque você,
Tão nobre, não permite que as mães
Sejam eternizadas em nossas vidas?
Pois, delas somos partes,
E se as partes formam o todo,
Que são as suas próprias vidas.
Mães, personificações de Maria.
Maria são todas as Mães.
Iracema Crateús
Se maio é o quinto mês!
Se maio é o mês da mães!
Se maio é o mês Mariano!
Se todas as Marias são mães!
Se todas mães são Marias!
Se eu conseguisse falar com maio...
-Maio, querido mês, porque você,
Tão nobre, não permite que as mães
Sejam eternizadas em nossas vidas?
Pois, delas somos partes,
E se as partes formam o todo,
Que são as suas próprias vidas.
Mães, personificações de Maria.
Maria são todas as Mães.
Iracema Crateús
9.4.20
Quase um poema
Quase todos são conhecidos,
Mas poucos sonham.
Quase todos se entreolham,
Mas poucos se veem.
Quase todos sorriem,
Mas poucos devolvem os risos .
Quase todos partilham do abraço,
Mas poucos sentem-se abraçados.
Quase todos caminham lado a lado,
Mas poucos sabem para aonde irão.
Quase todos cantarolam,
Mas poucos escutam a voz do som.
Quase todos são amigos,
Mas poucos se confraternizam.
Quase todos são iguais,
Mas poucos aceitam as diferenças.
Quase todos amam a vida,
Mas poucos agradecem o viver.
E poucos, nesse poema, falam,
Mas poucos poetizam entre si.
E poucos se ornam de anáforas
Para revelar seu EU Poético.
Iracema Crateús
8.4.20
Abril
Vê-se abril e seus vários sentidos,
E sucessivos conceitos alargados,
Pois, nele os sonhos se abrem,
E deixam sons utópicos entrarem,
Permitindo que o sol se escancare,
E o vento suave venha e não se vá,
O sereno e a luz entremeiem-se
E novos arcos-íris, fomentados,
Curvar-se-ão sobre indagações,
A fé avolumar-se-á nos corações,
E os sonhos afagar-se-ão em abril.
Iracema Crateús
🤣
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