Depois de vários depois...
Iracema Crateús
Depois de honoríficas utopias,
Depois de trabalhar feliz e com fé,
Depois que sucumbir as gargalhadas,
Porque não sorrir apenas com os olhos?
Depois de caminhar pela retidão dos valores,
Depois de silenciar diante das críticas,
Depois de apalpar os sonhos,
É necessário desvendar o desconhecido?
Depois de algumas incertezas,
Depois da ausência do altruísmo,
Depois das inconscientes carências,
Porque não promover o acolhimento?
Depois de tombos invisíveis,
Depois do imaginário vazio,
Depois de múltiplos olhares,
Porque vivenciar as inquietações?
Depois de curtos passos,
Depois de palavras ao vento,
Depois de desejos fragmentados,
Porque acreditar no fatalismo?
Depois de adentrar nos labirintos,
Depois de conjecturar a própria invisibilidade,
Depois de esfacelar as hematitas interiores,
Quais emoções deverão ser alforriadas?
8.4.19
7.3.19
Verde mundo é o teu, mulher,
Vasto também é teu ser que se eterniza,
Vagueia por entre veredas e verdades,
Volateiam as tristezas com gargalhadas,
Vozes se entrelaçam às notas musicais,
E aspergem esperanças do teu olhar,
Rejuvenescem-se teus pensamentos,
Mas, teus sonhos não adormecem,
Nem impulsionam outras utopias,
Porque busca-se vidas vivas verdes.
Iracema Crateús
Vasto também é teu ser que se eterniza,
Vagueia por entre veredas e verdades,
Volateiam as tristezas com gargalhadas,
Vozes se entrelaçam às notas musicais,
E aspergem esperanças do teu olhar,
Rejuvenescem-se teus pensamentos,
Mas, teus sonhos não adormecem,
Nem impulsionam outras utopias,
Porque busca-se vidas vivas verdes.
Iracema Crateús
31.12.18
Tempo - o início e o agora,
Tempo - pretérito da ação,
Tempo que começou,
Tempo que iniciara,
E assim o porvir há de chegar,
E será o futuro que se viverá.
É novo tempo - vida vindoura.
Tempo é determinante,
Mas também se esvai,
Para que novo tempo fertilize-se.
O amanhã está na butuca,
O novo ano também há de vir,
E transformar-se -á em presente,
Porque o ontem - o hoje era futuro.
Assim se forma grande expectativa,
E a contagem se faz contundente.
Sons, cores e imagens cambaleiam,
Saltitam hoje, pois espera sempre,
E assim o novo tempo encanta
A engrenagem do novo tempo.
Feliz novo que se renova agora.
Feliz NOVO ANO - NOVO TEMPO.
Iracema Crateús
14.12.18
Natal
Sentimentos afloram em sinfonia,
Para que a festa do nascituro se renove,
E o Menino resplandeça em nós.
Então chegou o Natal...
E a melodia anuncia aquele que salva,
E acalenta os sonhos enebriados,
E afaga as lágrimas entristecidas,
E alegra os sorrisos estreitos,
Então chegou o Natal...
Todas chaminés aqueçam os corações,
Todas as crianças sonhem com os trenós,
Toda janela guarde um sapatinho,
Todo Natal precisa ser rememorado,
Todas os lugares precisam ser Belém.
Então chegou o Natal...
Todas as mães sejam Marias,
Todos os pais sejam Josés,
Todos os homens façam como Reis Magos,
Todos os sinos ressoem Vidas Felizes.
Então chegou o Natal...
Iracema Crateús
Sentimentos afloram em sinfonia,
Para que a festa do nascituro se renove,
E o Menino resplandeça em nós.
Então chegou o Natal...
E a melodia anuncia aquele que salva,
E acalenta os sonhos enebriados,
E afaga as lágrimas entristecidas,
E alegra os sorrisos estreitos,
Então chegou o Natal...
Todas chaminés aqueçam os corações,
Todas as crianças sonhem com os trenós,
Toda janela guarde um sapatinho,
Todo Natal precisa ser rememorado,
Todas os lugares precisam ser Belém.
Então chegou o Natal...
Todas as mães sejam Marias,
Todos os pais sejam Josés,
Todos os homens façam como Reis Magos,
Todos os sinos ressoem Vidas Felizes.
Então chegou o Natal...
Iracema Crateús
6.12.18
Iracrateus
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes
Através de sonhos redesenhados
Com emoções caudais e petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias
Altero algumas palavras parônimas
Trago, em mim, sentimentos utópicos
Escrevo, pois, o meu próprio acrostico
Usando sutilezas aparentes
Solenizo assim a esperança e a vida.
Iracema Crateús
30.11.18
Dezembro
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
Iracema Crateús
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
Iracema Crateús
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