Ansiedade
Anseia-se como a sede, pela água.
Combater-se-á com a água, a sede.
Mas ansiedade como desterrá-la?
Em época pandêmica, tão patente?
Ela se instala no eixo humano,
E se faz hospedeira do cerebelo,
Que fomenta os sombrios pensamentos.
Ela é ancestralmente diagnosticada,
Mas impera ascosa em tempos atuais.
Nem mesmo o eu poético entende,
Nem tão pouco frios banhos acalenta,
Mas a ardente fé estanca a ansiedade.
Iracema Crateús
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