27.9.20

Poema Solidão Solidão gera sentimentos dolentes, Petrifica-se no campo sensível da alma. Ela não escolhe os seus portadores, Nem por idade, nem por nenhuma opção. A solidão é hibridamente vil, Ela transita em todos os seres, A solidão não patenteia modo de vida, Mas a falta de emoções vivificadoras. A solidificação da fé é o antídoto, Que regenera os tecidos enfraquecidos Pela ação desumana da solidão. Ela mascara uma alegria inexistente, Logo a sua pujança danifica a vida. Degolando os sonhos que a sustenta. Iracema Crateús

26.9.20

Esperança É ter expectativas alvissareiras, E fazer do abraço um donativo, E ter o sorriso como ofertório, Pois a esperança é bálsamo e alento, Por isso requer uma esperança fulcral. A esperança é força motriz da vida, E também, alcunha de cor, Dá -se nome ao grilo verde, Que se faz arauto de boas agruras. A esperança nasce comitante à vida, E por ela, faz-se aplaudir a vida, Essa esperança que habita nos seres, É a grande hospedeira da vida, Sempre alcança, quem com a verde Esperança se abastece. Iracema Crateús

17.9.20

Poema Cotidiano O cotidiano acaricia a vida, Entre o ontem e o hoje, aí está ele, E nesse percurso cria-se expectativas, Em que o cotidiano faz suas mágicas, Alimentando um legado de esperanças, Pré-requisitos que a vida oferta. Assim o cotidiano emana parecença, Como os rios não repetem suas águas, Ele expõe a cada dia o ineditismo, Assim se explica o dia-a-dia da vida. Sua ressignificação, faz-se pertinente, Portanto, inter-vivos vivam vivamente. Iracema Crateús

12.9.20

Caminheira Veredas e atalhos são caminhos, E todo caminho tem uma caminheira, Com metas utopicamente redesenhadas, E intransferíveis aqui, ali, acolá. A cada meta, nobilíssima certeza, Pois, caminhar é preciso, Desistir de seguir, não é preciso. Toda caminheira tem sonhos, Fazendo pontes em veredas extasiadas. O caminho de ida difere da volta, A ida tem expectativa, A volta tem saudade, Portanto, o caminho é místico, Mas, a caminheira é a pedra angular, Caminheira e caminho:cúmplices viajores. Iracema Crateús

11.9.20

PERSISTÊNCIA Persistir é coessencial, Desistir é um termo desconfigurante, Portanto,a persistência é um distintivo, Que onera valores para quem o detém, Assim o faz por vias remanescentes. A vida impõe urgência em toda ação: Desistir ou dedicar-se a persistência, É o que dará imponência ao benfeitor. Iracema Crateús

10.9.20


VIDA - GENTE

Gente-Vida:instituição sublime.
Binômio, esse que enobrece,
Mas, desfazer de gente,
É ferir o preceito imputado à vida:
Que é vivê-la com preminência.

Nesse contexto,não se servirá a vida
D
Est



Assim deve ser um
A coloração sanguínea é única todos.
Todos almejam os mesmos objetivos,
Transpõe e, todos,

27.8.20


Leveza...

É tempo de clamar por leveza,
Mesmo em dias sem cores,
É tempo de contemplar o amanhecer,
E os seus primeiros raios solares,
E ainda, saudar o astro luminoso.

É tempo de caminhar e não correr,
Pois, o caminho é uma incógnita,
Faz-se necessário cautelar,
E dialogar com seu próprio silêncio,
Assim irá construir pontes seguras.

É tempo de refletir sua história,
E reescrever alguns capítulos,
Pois, relatos serão fixados
Nas páginas que ficaram em branco,
Ali, configurarão a leveza da vida.

Iracema Crateús