24.5.20

Poema – Água


A sua translucidez fomenta vidas,
Pois, a água, é munificente, do planeta.
Através dela, extrai-se a pureza do nascer,
E nela, faz-se o crescer e o resplandecer,
Desde pequena gota, até, o não finito oceano.

Suas cores são pintadas pelos mananciais,
Faz - se, de seu líquido, riacho parco,
Que possibilita indefiníveis plantações,
Mas, só pela água, a vida aflora.

Se, de água potável, precisa-se,
Se, sem ela, não há vida,
Se, a significância, é imensurável,
Se, sua existência, jorra sorrisos,
Se, da terra brota, formando correntezas,
Se a cachoeira é a orquestra da natureza,
Se a água não tem cheiro, mas alimenta,
Por isso, esse mineral, não pode expirar.
A água é vida. Vida de todos e para todos. 

  . ..

22.5.20

Abraços 🤗

Abraços aquecem os corações,
Quanta falta fazem, 
Quando, deles, impedidos! 
Eles dialogam com todos os órgãos, 
Promovem sinergias bilaterais,
Ativam a corrente sanguínea, 
Reacendem o brilho ocular,
Quem os recebe e os doa, 
Pois, sabe ressignificá-los. 
E, aos sentidos, metamorfoseiam, 
Entrelaçando os braços, 
Para os abraços se congratularem. 
                        Iracema Crateús 


10.5.20

Maio, Marias e mães ...

Se maio é o quinto mês!
Se maio é o mês da mães!
Se maio é o mês Mariano!
Se todas as  Marias são mães!
Se todas mães são Marias! 
Se eu conseguisse falar com maio... 
-Maio, querido mês, porque você,
Tão nobre, não permite que as mães
Sejam eternizadas em nossas vidas?
Pois, delas somos partes,
E se as partes formam o todo,
Que são as suas próprias vidas.
Mães,  personificações de Maria.
Maria são todas as Mães.
                   Iracema Crateús




9.4.20


       Quase um poema 
Quase todos são conhecidos,
Mas poucos sonham. 
Quase todos se entreolham, 
Mas poucos se veem. 
Quase todos sorriem, 
Mas poucos devolvem os risos .
Quase todos partilham do abraço, 
Mas poucos sentem-se abraçados. 
Quase todos caminham lado a lado, 
Mas poucos sabem para aonde irão. 
Quase todos cantarolam,
Mas poucos escutam a voz do som. 
Quase todos são amigos,
Mas poucos se confraternizam. 
Quase todos são iguais, 
Mas poucos aceitam as diferenças. 
Quase todos amam a vida, 
Mas poucos agradecem o viver. 
E poucos,  nesse poema, falam, 
Mas poucos poetizam entre si. 
E poucos se ornam de anáforas
Para revelar seu EU Poético. 
             Iracema Crateús 
 


                 
  


8.4.20

                      
               

                        Abril

Vê-se abril e seus vários sentidos,
E  sucessivos conceitos alargados,
Pois, nele os sonhos se abrem,
E deixam sons utópicos entrarem,
Permitindo que o sol se escancare,
E o vento suave venha e não se vá,
O sereno e a luz  entremeiem-se
E novos arcos-íris, fomentados,
Curvar-se-ão sobre indagações,
A fé avolumar-se-á nos corações,
E os sonhos afagar-se-ão em abril.
                                 Iracema Crateús
🤣

6.4.20

                     Irá
Faz do dia, meta verossímil,
Faz do amanhã, esperança régia, 
Faz dos nãos, os sins ridentes,
Faz da luta, uma grua movediça,
Faz dos medos, intrépidas crenças,
Faz de incertezas, infinitas chances,
Faz de dores, espinhos sinestésicos, 
Faz de mágoas, alegorias sombrias, 
Faz das noites, manhãs tolhidas, 
Faz dos sonhos, etapas indeléveis,
Faz dos risos, cumprimentos leves,
Faz das gargalhadas, vidas reais, 
Faz do andar, sucessiva divagação,
Faz da idílica vida, cativante poesia,
Faz do ser mulher, um ser de fé.

                     Iracema Crateús








1.4.20

               

                   Abril
Abrir-se-ão as bênçãos de Deus,
Abrir-se-ão os horizontes da fé,
E deles nos apropriaremos.
Nos dias abrilinos, Luz se abrirá,
Para seus sonhos não cessarem,
Apenas, serenados, serão.
Assim,  as metas remanescentes,
Solidárias, quarentena farão.
E quando abril se fechar,
Serão, elas reavivadas,
Pois a despedida de abril,
Bem comemorada, será.
                Iracema Crateús