26.1.20

Gratidão
Ter gratidão não altera o caráter,
Nem faz correspondência à cifras.
É poético acentuar - sou grato.
E, pensar como os filósofos
Que paronimam com outros verbetes
Essa unidade linguística,
Exortando-lhe um excêntrico talento:
Gratidão apenas quando lhe convém.
Graças a sua grata gratidão,
Sou grata a quem pratica a gratidão.
Iracema Crateús


Poema - Amizade

4.12.19

         
              Lígia - acróstico
Líder do seu prospecto de vida,
Índice peculiar a ti definido.
Gratidão lhe faz benemérita,
Indo por veredas fatigadas,
Alcançará a felicidade almejada.

Somente você decidirá
Onde assentará os seus sonhos,
Caberá, pois, a ti defini-los.
Olhos ativos que sorriem
Referenciando o dom da vida,
Refaz, assim, metas remanescentes
Omissamente postergadas.

              Acrostico - Iracrateus 
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes 
Através de sonhos redesenhados 
Com emoções  petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias  
Altero algumas palavras paronimas
Trago sentimentos utópicos
Escrevo, pois o meu próprio poema
Usando sutilezas aparentes 
Solenizo a esperança e a vida. 
                                 Iracema Crateús

1.12.19

Dezembro                       Iracrateus 
Se você dezembro falasse?
O que falaria e de quem? 
Se você dezembro sorrisse? 
Para quem sorriria? 
Se você dezembro cantasse? 
Que música iríamos ouvir? 
Se você dezembro gargalhasse? 
Por que e de que gargalharia? 
Se você dezembro pedisse?
O que e a quem pediria? 
Se você dezembro chorasse?
Por que e por quem choraria? 
Venha dezembro!
Venha dezembriar! 
Com o maior sorriso: a paz, 
Com olhar reluzente: a resiliência, 
Com carinho solene: a solidariedade.
Venha, dezembro com maior luz: a fé. 
E com o melhor presente: a felicidade. 
Lembre-se do maior presente:                                                                    o amor, 
Também traga a melhor companhia:
                                                      JESUS. 

15.11.19

Encontros                     (Iracema Crateús)
Lances que aproximam pessoas,
Anestesiam quem deles se apropriam.
Eles às vezes são serelepes,
Outras vezes ficam no desejo.
Fazem de extenuantes horas
Porções temporais radiantes.
Têm encontros sorrateiros e sagazes,
Esvaziam-se ao degustarem no lero-lero.
Encontros mesclam lembranças,
Extirpam saudades perduradas.
Mas, são eles essenciais,
Vitalizam vidas voluntariamente.
Encontro
Encontro reativa desejos fulcrais.
Aviva fatos e papos reminiscentes,
Traz os sorrisos esquecidos,
Escancara  histórias derrelitas,
Faz  pujantemente horas memoráveis,
E ainda pode gargalhar do passado,
Ensalivando os saibos pretéritos.
Mas, o contravalor desse adversartivo
Faz-me crer que o encontro é gaudioso.   
Pois dele me faço afortunada de felícia.
                     Iracema Crateús