Natal
Sentimentos afloram em sinfonia,
Para que a festa do nascituro se renove,
E o Menino resplandeça em nós.
Então chegou o Natal...
E a melodia anuncia aquele que salva,
E acalenta os sonhos enebriados,
E afaga as lágrimas entristecidas,
E alegra os sorrisos estreitos,
Então chegou o Natal...
Todas chaminés aqueçam os corações,
Todas as crianças sonhem com os trenós,
Toda janela guarde um sapatinho,
Todo Natal precisa ser rememorado,
Todas os lugares precisam ser Belém.
Então chegou o Natal...
Todas as mães sejam Marias,
Todos os pais sejam Josés,
Todos os homens façam como Reis Magos,
Todos os sinos ressoem Vidas Felizes.
Então chegou o Natal...
Iracema Crateús
14.12.18
6.12.18
Iracrateus
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes
Através de sonhos redesenhados
Com emoções caudais e petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias
Altero algumas palavras parônimas
Trago, em mim, sentimentos utópicos
Escrevo, pois, o meu próprio acrostico
Usando sutilezas aparentes
Solenizo assim a esperança e a vida.
Iracema Crateús
30.11.18
Dezembro
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
Iracema Crateús
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
Iracema Crateús
28.11.18
Caminheira...
Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências
Enobrece o meu viver.
Iracema Crateús
Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências
Enobrece o meu viver.
Iracema Crateús
9.11.18
Fé
Ela descende e está atrelada à vida,
Onde o grito enaltece essa certeza.
Porém, essa fé e os sonhos são condignos
Aos perfis que se formam em nascituros.
Assim a vida carece de crença nos passos,
Sem mensurar os sonhos,
Sem vislumbrar com coloridas vitrines,
Sem derramar vazias tristezas,
Sem palpar as emoções invisíveis,
Pois, entrelaçar-se á fé na sua opulência é viver.
Iracema Crateús
25.10.18
Solidariedade
Iracema Crateús
É Sol do ser,
E também Sol dos viveres.
Nem todo o Sol tem outros sóis,
Assim, então, a solidariedade
Dessolidariza-se coativamente.
Faça de seu olhar seu Sol
Vidente de sonhos e metas,
Viandante de passo leve indecifrável.
Siga buscando o seu Sol,
Não permita que um Sol sem solidez,
Nem tão pouco um solzinho
Diminua autenticidade do Sol interior.
A caminhada desses sóis fazem-se presentes
Em contínuos e descontinuados passos,
Mas, a solidariedade reinará nos sóis andantes
Que viajores plantam e suplantam
E outro Sol solidifica - se.
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