Caminheira...
Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências
Enobrece o meu viver.
Iracema Crateús
28.11.18
9.11.18
Fé
Ela descende e está atrelada à vida,
Onde o grito enaltece essa certeza.
Porém, essa fé e os sonhos são condignos
Aos perfis que se formam em nascituros.
Assim a vida carece de crença nos passos,
Sem mensurar os sonhos,
Sem vislumbrar com coloridas vitrines,
Sem derramar vazias tristezas,
Sem palpar as emoções invisíveis,
Pois, entrelaçar-se á fé na sua opulência é viver.
Iracema Crateús
25.10.18
Solidariedade
Iracema Crateús
É Sol do ser,
E também Sol dos viveres.
Nem todo o Sol tem outros sóis,
Assim, então, a solidariedade
Dessolidariza-se coativamente.
Faça de seu olhar seu Sol
Vidente de sonhos e metas,
Viandante de passo leve indecifrável.
Siga buscando o seu Sol,
Não permita que um Sol sem solidez,
Nem tão pouco um solzinho
Diminua autenticidade do Sol interior.
A caminhada desses sóis fazem-se presentes
Em contínuos e descontinuados passos,
Mas, a solidariedade reinará nos sóis andantes
Que viajores plantam e suplantam
E outro Sol solidifica - se.
23.10.18
POEMA - SONETO DA ANSIEDADE
Iracema Crateús
Fazem – se repensantes, os estudantes, nos momentos pré - Enem,
Pois, visíveis são as ansiedades que planeiam os enenístas,
Mas, dos Andrades, dos Drummonds, das Clarices sempre lembrais,
Entretanto, da introdução até a proposta de solução serão finalistas.
Estudantes terceiranistas ativos e contagiadores,
Transformadores de aulas em encontros e parcerias,
Donde se vê a jovialidade contagiando as salas e os arredores.
Na ânsia de em universitário se metamorfosear, permite-lhe que seja hilário.
A caminhada aos píncaros dos sonhos anelantes
Os levam aos crescentes e exuberantes devaneios,
Pois, entre o lá e o aqui os pensamentos serão ofegantes.
Sabe-se que as matemáticas e as artes se amontam beneficamente,
Para que outros conhecimentos possam se alojar nessas mentes joviais.
Agregando também os cantadores das poesias do ontem e do atualmente.
Iracema Crateús
Fazem – se repensantes, os estudantes, nos momentos pré - Enem,
Pois, visíveis são as ansiedades que planeiam os enenístas,
Mas, dos Andrades, dos Drummonds, das Clarices sempre lembrais,
Entretanto, da introdução até a proposta de solução serão finalistas.
Estudantes terceiranistas ativos e contagiadores,
Transformadores de aulas em encontros e parcerias,
Donde se vê a jovialidade contagiando as salas e os arredores.
Na ânsia de em universitário se metamorfosear, permite-lhe que seja hilário.
A caminhada aos píncaros dos sonhos anelantes
Os levam aos crescentes e exuberantes devaneios,
Pois, entre o lá e o aqui os pensamentos serão ofegantes.
Sabe-se que as matemáticas e as artes se amontam beneficamente,
Para que outros conhecimentos possam se alojar nessas mentes joviais.
Agregando também os cantadores das poesias do ontem e do atualmente.
13.10.18
CRIANÇA
Nasce uma criança em todos,
Através da essência alegre,
E da verdade que se pratica,
E do sorriso que se oferta,
Também pela alegria de sonhar,
Pela singeleza do olhar,
Pois essa criança eterniza-se,
Quando se planta uma roseira,
E ao semeiar letras de entusiasmo.
Inspire e respire felicidade,
E não delete as brincadeiras.
Gargalhe inconscientemente,
E não se permita enrigecer a face.
Diga sim aos sonhos infantis,
Abrigando as fadas no coração.
Permita-se cantarolar e ainda,
Divorcia-se do adulto sofredor.
Suplante a aridez humana.
E hospede uma criança feliz.
Iracema Crateús
30.9.18
Gratidão é...
Sensibilidade com o trato,
Profusão de humildade,
Hipersabedoria emocional,
Sorrisos entre os olhos,
Mas, a falta de gentileza e
Palavras agressivas sangram.
Pois, se quiser dizer não,
Pense na eficácia do sim,
Desfaça as penumbras oculares,
Não afronte nem mesmo sob tensão,
Mas não desista de sorrir,
Não negue um abraço,
Não critique sem propriedades,
Não desfaça os análogos,
Pois o sentimento maior é a gratidão.
Iracema Crateús
Sensibilidade com o trato,
Profusão de humildade,
Hipersabedoria emocional,
Sorrisos entre os olhos,
Mas, a falta de gentileza e
Palavras agressivas sangram.
Pois, se quiser dizer não,
Pense na eficácia do sim,
Desfaça as penumbras oculares,
Não afronte nem mesmo sob tensão,
Mas não desista de sorrir,
Não negue um abraço,
Não critique sem propriedades,
Não desfaça os análogos,
Pois o sentimento maior é a gratidão.
Iracema Crateús
2.9.18
Mãe, Sinônimo de sabedoria,
de afetividade,
de maternidade,
de desprendimento,
de sensibilidade,
de humildade,
de compreensão,
de doutrinamento. Mas, não pode ser antônimo de grandeza,
de suavidade,
de alegria,
de certeza,
de felicidade,
de dignidade,
de bondade,
de amizade,
de coragem,
Nem tampouco do amor.
E diante das convenções socioculturais o ser mãe
É o didatismo milenar entre todas as atividades.
É a fundamentação teórica do amar mais.
É o amor perfeito que se corporifica É a abnegação da parte pelo todo. E, de um ser por todos os seres.
E de um sonho
Pela a realização
Do outro.
Iracema Crateús
Olhares
Os olhares caminham sem limítrofes,
Vagueiam nos subterfúgios da alma. Eles fotografam visões inimagináveis,
E perambulam nos acordes sonoros,
Construindo roteiros cinematográficos.
É no olhar que a leitura se manifesta,
Recriando sobriedade nas lembranças,
Mesmo que lágrimas estourem,
E lamentos se entrelaçem
Para que as Vidas se vociferem,
Pois, os olhares são nossos refletores.
Iracema Crateús
Os olhares caminham sem limítrofes,
Vagueiam nos subterfúgios da alma. Eles fotografam visões inimagináveis,
E perambulam nos acordes sonoros,
Construindo roteiros cinematográficos.
É no olhar que a leitura se manifesta,
Recriando sobriedade nas lembranças,
Mesmo que lágrimas estourem,
E lamentos se entrelaçem
Para que as Vidas se vociferem,
Pois, os olhares são nossos refletores.
Iracema Crateús
PALAVRAS
Iracema Crateús
Palavras têm sabores variados,
A leitura proporciona saborear as palavras.
Ler é degustá-las lentamente para melhor compreendê-las,
É senti-las sinestesicamente e ao mesmo tempo acariciá-las.
Formar parcerias com as palavras é adentrar na sua essência.
Palavra é latifúndio,
Palavra é metalífera,
Palavra é estonteadora.
Faz-se dela afago ou talvez um desafogo.
Palavra vence e convence,
Palavra empobrece e enriquece,
Palavra exalta e estala.
Palavra assusta,
Mas também desfaz o susto.
Palavra fecha e abre portas.
E, portanto a palavra inicifinda.
Iracema Crateús
Palavras têm sabores variados,
A leitura proporciona saborear as palavras.
Ler é degustá-las lentamente para melhor compreendê-las,
É senti-las sinestesicamente e ao mesmo tempo acariciá-las.
Formar parcerias com as palavras é adentrar na sua essência.
Palavra é latifúndio,
Palavra é metalífera,
Palavra é estonteadora.
Faz-se dela afago ou talvez um desafogo.
Palavra vence e convence,
Palavra empobrece e enriquece,
Palavra exalta e estala.
Palavra assusta,
Mas também desfaz o susto.
Palavra fecha e abre portas.
E, portanto a palavra inicifinda.
1.9.18
Setembro
Setembriou com esperanças,
E também se acalora novo olhar,
Rejuvenesce-se pensamento,
Trabalha-se a humildade,
Refaz-se caminhos,
Desconstrói-se as tristezas.
Mas se constrói novos sorrisos,
E se abraça a vida,
E se rasga os obstáculos.
E quando Setembro terminar
Gargalhadas serão nossas vivências.
Feliz setembro.
Iracema Crateús
Setembriou com esperanças,
E também se acalora novo olhar,
Rejuvenesce-se pensamento,
Trabalha-se a humildade,
Refaz-se caminhos,
Desconstrói-se as tristezas.
Mas se constrói novos sorrisos,
E se abraça a vida,
E se rasga os obstáculos.
E quando Setembro terminar
Gargalhadas serão nossas vivências.
Feliz setembro.
Iracema Crateús
30.8.18
Você
VOCÊ
Você faz
de um olhar múltiplas compreensões,
Faz-se do Ser uma abrangência intransferível,
Faz-se
do conhecer a universalização de conceitos,
Faz-se do falar uma
consciência ampliada,
Faz-se
do sonho o sonífero das crueldades,
Faz-se
da esperança uma caminhada volátil,
Faz-se de toda existência muitos arcos-íris.
Portanto, vê-se que o olhar é a porta da alma,
Que passos são pontes,
Que sorrisos são senhas,
Que braços são abrigos,
Que a vida é a bênção do
universo.
Iracema Crateús
VOCÊ
Você faz de um olhar múltiplas compreensões,
Faz-se do Ser uma abrangência intransferível,
Faz-se do conhecer a universalização de conceitos,
Faz-se do falar uma consciência ampliada,
Faz-se do sonho o sonífero das crueldades,
Faz-se da esperança uma caminhada volátil,
Faz-se de toda existência muitos arcos-íris.
Portanto, vê-se que o olhar é a porta da alma,
Que passos são pontes,
Que sorrisos são senhas,
Que braços são abrigos,
Que a vida é a bênção do universo.
Iracema Crateús
SACOLA FANTÁSTICA DE LEITURA
Ei! Sacola Fantástica, você vai de braço em braço,
De casa em casa.
Você pernoita com jovens e com famílias.
Você acalenta a curiosidade dos mais inquietos,
Imputa os diversos gêneros e histórias,
Dissipa as dificuldades simples e complexas.
Vai Sacola Fantástica, vai espargindo conhecimento nos seus idos,
Partilha os saberes para construir outros e outros saberes.
Os seus saberes são imensuráveis,
Que você leva e traz,
Para que muitos letramentos sejam construídos.
Você, Sacola Fantástica, laureie- se do louro conhecimento.
Faz-me seguidora deste letramento,
Para que fantasticamente outras leituras,
Você, Sacola Fantástica, possa sempre levar.
Iracema Crateús
Ei! Sacola Fantástica, você vai de braço em braço,
De casa em casa.
Você pernoita com jovens e com famílias.
Você acalenta a curiosidade dos mais inquietos,
Imputa os diversos gêneros e histórias,
Dissipa as dificuldades simples e complexas.
Vai Sacola Fantástica, vai espargindo conhecimento nos seus idos,
Partilha os saberes para construir outros e outros saberes.
Os seus saberes são imensuráveis,
Que você leva e traz,
Para que muitos letramentos sejam construídos.
Você, Sacola Fantástica, laureie- se do louro conhecimento.
Faz-me seguidora deste letramento,
Para que fantasticamente outras leituras,
Você, Sacola Fantástica, possa sempre levar.
Iracema Crateús
7.8.18
Poesia
- Sentimentos absolutos
Iracema Crateús
Sentimentos absolutos vagueiam nas artérias,
E ultrapassam lentes oculares,
Que repousa nos labirintos dos pensamentos,
Logo se transformam em arco-íris sorridentes.
E, a preponderância deles produzem lágrimas,
Em proporções veementemente límpidas e felizes.
Pois, desses apoucados sentimentos desabrocham sonhos.
Fica evidente que não são escolhidos, eles são aflorados.
Logo a sensibilidade exubera-se
de acordo com os olhares,
Pois se adentra na alma e se faz
acalentadora dos devaneios.
Sonhos que se sentimentalizam, porém não se dissipam,
Nem se petrificam, mas cristalizam-se em absolutos
sentimentos.
24.9.17
Outubro
.
Iracema Crateús
Ou das duvidas e das letras nos
verbetes,
Ou das alternâncias dos valores
entre indivíduos,
Sejam em tribos ou grupos
sociais.
Outubro das florações já chegou,
É a décima parte da escala
anual.
Outubraremos com esperanças,
Exalando alegria e atraindo outros
sonhos
Para logo, logo dezembriarmos de
felicidade.
Chegue outubro, venha com ares
primaveris,
Colori meus pensamentos com
tintas reluzentes,
Mas, não se esqueça de pincelar meus
caminhos,
E derramar orvalhos matinais por
sobre eles.
Pois,
quando dezembro chegar, a outubro agradecerei.
26.7.17
Poema - Tratados do viver
Iracema Crateús
Vida apresenta alguns tratados.
Tratado do viver sem economizar sentimentos,
Tratado da felicidade sem medir intensidade,
Tratado da coragem para desconstruir incertezas,
Tratado da alegria quebrará indiferenças,
Tratado da paz que universalizará corações,
Tratado dos desejos personificará sonhos,
Tratado da amizade solidificará irmandade,
Tratado de fé materializará Deus a todos que creem.
Vê-se na vida os mais diversos tratados,
Eis que inspiram outros e outros,
A formarem espirais de solares venturas.
8.4.17
Poema - Depois de vários depois...
Iracema Crateús (09/04/17)
Depois
de honoríficas utopias,
Depois
de trabalhar feliz e com fé,
Depois
que sucumbir as gargalhadas,
Porque
não sorrir apenas com os olhos?
Depois
de caminhar pela retidão dos valores,
Depois
de silenciar diante das críticas,
Depois
de apalpar os sonhos,
É
necessário desvendar o desconhecido?
Depois
de algumas incertezas,
Depois
da ausência do altruísmo,
Depois
das inconscientes carências,
Porque
não promover o acolhimento?
Depois
de tombos invisíveis,
Depois
do imaginário vazio,
Depois
de múltiplos olhares,
Porque
vivenciar as inquietações?
Depois
de curtos passos,
Depois
de palavras ao vento,
Depois
de desejos fragmentados,
Porque
acreditar no fatalismo?
Depois
de adentrar nos labirintos,
Depois
de conjecturar a própria invisibilidade,
Depois
de esfacelar as hematitas interiores,
Quais
emoções deverão ser alforriadas? 25.12.16
Assinar:
Postagens (Atom)