31.12.18


   Novo tempo, novo ano 



Tempo - o início e o agora,
Tempo - pretérito da ação,
Tempo que começou,
Tempo que iniciara,                                                                              
E assim o porvir há de chegar,                                           
E será o futuro que se viverá.
É novo tempo - vida vindoura.
Tempo é determinante,
Mas também se esvai,
Para que novo tempo fertilize-se.
O amanhã está na butuca,
O novo ano também há de vir,
E transformar-se -á em presente,
Porque o ontem - o hoje era futuro.
Assim se forma grande expectativa,
E a contagem se faz contundente.
Sons, cores e imagens cambaleiam,
Saltitam hoje, pois espera sempre,  
E assim o novo tempo encanta
A engrenagem do novo tempo.
Feliz novo que se renova agora.
Feliz NOVO ANO - NOVO TEMPO.
                           Iracema Crateús

14.12.18

Natal
Sentimentos afloram em sinfonia,
Para que a festa do nascituro se renove,
E o Menino resplandeça em nós.
Então chegou o Natal...
E a melodia anuncia aquele que salva,
E acalenta os sonhos enebriados,
E afaga as lágrimas entristecidas,
E alegra os sorrisos estreitos,
Então chegou o Natal...
Todas chaminés aqueçam os corações,
Todas as crianças sonhem com os trenós,
Toda janela guarde um sapatinho,
Todo Natal precisa ser rememorado,
Todas os lugares precisam ser Belém.
Então chegou o Natal...
Todas as mães sejam Marias,
Todos os pais sejam Josés,
Todos os homens façam como Reis Magos,
Todos os sinos ressoem Vidas Felizes.
Então chegou o Natal...
                    Iracema Crateús





















6.12.18


                       Iracrateus
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes
Através de sonhos redesenhados
Com emoções caudais e petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias 
Altero algumas palavras parônimas
Trago, em mim, sentimentos utópicos
Escrevo, pois, o meu próprio acrostico
Usando sutilezas aparentes
Solenizo assim a esperança e a vida.
                                 Iracema Crateús

30.11.18

                       Dezembro
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,      
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
                                 Iracema Crateús


Tempo

Vejo o hoje aos sonhos agregado,
E no futuro serão metamorfoseados,
Pois o amanhã em passado se tornará.
Sendo dos tempos pré-requisitos:
O hoje será o ontem,
O amanhã e o futuro
No agora se converterão.
Mas, no entreter das horas
Faz-se a contação ao tempo intitulado.

Iracema Crateús

28.11.18

Caminheira...

Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências               
Enobrece o meu viver.

Iracema Crateús

9.11.18



Fé 

Ela descende e está atrelada à vida,
Onde o grito enaltece essa certeza.
Porém, essa fé e os sonhos são condignos
Aos perfis que se formam em nascituros.
Assim a vida carece de crença nos passos,
Sem mensurar os sonhos,
Sem vislumbrar com coloridas vitrines,
Sem derramar vazias tristezas,
Sem palpar as emoções invisíveis,
Pois, entrelaçar-se á fé na sua opulência é viver.

                                                               Iracema Crateús