30.8.18
VOCÊ
Você faz de um olhar múltiplas compreensões,
Faz-se do Ser uma abrangência intransferível,
Faz-se do conhecer a universalização de conceitos,
Faz-se do falar uma consciência ampliada,
Faz-se do sonho o sonífero das crueldades,
Faz-se da esperança uma caminhada volátil,
Faz-se de toda existência muitos arcos-íris.
Portanto, vê-se que o olhar é a porta da alma,
Que passos são pontes,
Que sorrisos são senhas,
Que braços são abrigos,
Que a vida é a bênção do universo.
Iracema Crateús
SACOLA FANTÁSTICA DE LEITURA
Ei! Sacola Fantástica, você vai de braço em braço,
De casa em casa.
Você pernoita com jovens e com famílias.
Você acalenta a curiosidade dos mais inquietos,
Imputa os diversos gêneros e histórias,
Dissipa as dificuldades simples e complexas.
Vai Sacola Fantástica, vai espargindo conhecimento nos seus idos,
Partilha os saberes para construir outros e outros saberes.
Os seus saberes são imensuráveis,
Que você leva e traz,
Para que muitos letramentos sejam construídos.
Você, Sacola Fantástica, laureie- se do louro conhecimento.
Faz-me seguidora deste letramento,
Para que fantasticamente outras leituras,
Você, Sacola Fantástica, possa sempre levar.
Iracema Crateús
Ei! Sacola Fantástica, você vai de braço em braço,
De casa em casa.
Você pernoita com jovens e com famílias.
Você acalenta a curiosidade dos mais inquietos,
Imputa os diversos gêneros e histórias,
Dissipa as dificuldades simples e complexas.
Vai Sacola Fantástica, vai espargindo conhecimento nos seus idos,
Partilha os saberes para construir outros e outros saberes.
Os seus saberes são imensuráveis,
Que você leva e traz,
Para que muitos letramentos sejam construídos.
Você, Sacola Fantástica, laureie- se do louro conhecimento.
Faz-me seguidora deste letramento,
Para que fantasticamente outras leituras,
Você, Sacola Fantástica, possa sempre levar.
Iracema Crateús
7.8.18
Poesia
- Sentimentos absolutos
Iracema Crateús
Sentimentos absolutos vagueiam nas artérias,
E ultrapassam lentes oculares,
Que repousa nos labirintos dos pensamentos,
Logo se transformam em arco-íris sorridentes.
E, a preponderância deles produzem lágrimas,
Em proporções veementemente límpidas e felizes.
Pois, desses apoucados sentimentos desabrocham sonhos.
Fica evidente que não são escolhidos, eles são aflorados.
Logo a sensibilidade exubera-se
de acordo com os olhares,
Pois se adentra na alma e se faz
acalentadora dos devaneios.
Sonhos que se sentimentalizam, porém não se dissipam,
Nem se petrificam, mas cristalizam-se em absolutos
sentimentos.
24.9.17
Outubro
.
Iracema Crateús
Ou das duvidas e das letras nos
verbetes,
Ou das alternâncias dos valores
entre indivíduos,
Sejam em tribos ou grupos
sociais.
Outubro das florações já chegou,
É a décima parte da escala
anual.
Outubraremos com esperanças,
Exalando alegria e atraindo outros
sonhos
Para logo, logo dezembriarmos de
felicidade.
Chegue outubro, venha com ares
primaveris,
Colori meus pensamentos com
tintas reluzentes,
Mas, não se esqueça de pincelar meus
caminhos,
E derramar orvalhos matinais por
sobre eles.
Pois,
quando dezembro chegar, a outubro agradecerei.
26.7.17
Poema - Tratados do viver
Iracema Crateús
Vida apresenta alguns tratados.
Tratado do viver sem economizar sentimentos,
Tratado da felicidade sem medir intensidade,
Tratado da coragem para desconstruir incertezas,
Tratado da alegria quebrará indiferenças,
Tratado da paz que universalizará corações,
Tratado dos desejos personificará sonhos,
Tratado da amizade solidificará irmandade,
Tratado de fé materializará Deus a todos que creem.
Vê-se na vida os mais diversos tratados,
Eis que inspiram outros e outros,
A formarem espirais de solares venturas.
8.4.17
Poema - Depois de vários depois...
Iracema Crateús (09/04/17)
Depois
de honoríficas utopias,
Depois
de trabalhar feliz e com fé,
Depois
que sucumbir as gargalhadas,
Porque
não sorrir apenas com os olhos?
Depois
de caminhar pela retidão dos valores,
Depois
de silenciar diante das críticas,
Depois
de apalpar os sonhos,
É
necessário desvendar o desconhecido?
Depois
de algumas incertezas,
Depois
da ausência do altruísmo,
Depois
das inconscientes carências,
Porque
não promover o acolhimento?
Depois
de tombos invisíveis,
Depois
do imaginário vazio,
Depois
de múltiplos olhares,
Porque
vivenciar as inquietações?
Depois
de curtos passos,
Depois
de palavras ao vento,
Depois
de desejos fragmentados,
Porque
acreditar no fatalismo?
Depois
de adentrar nos labirintos,
Depois
de conjecturar a própria invisibilidade,
Depois
de esfacelar as hematitas interiores,
Quais
emoções deverão ser alforriadas?
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