9.4.16
REDONDILHA DE ANIVERSÁRIO
Viver é preciso;
Rememorar também é preciso.
A maior solenidade da vida é o próprio dia.
É o dia do seu, do meu e do nosso aniversário,
Portanto, celebre, vibre!
Pois, viver é preciso!
É preciso aplaudir a natividade.
Laureia intensamente cada hora, cada dia, mês e ano vividos;
Trafegue garbosamente pelos becos da superação;
Cantarole suavemente as notas propiciadoras de felicidade;
Pois, há lantejoulas nos sonhos para lhe guarnecer de brilho.
Derrube as tristezas;
Afaste as decepções;
Erga os olhos e os faça sorrir;
Se alguma lágrima rolar, acaricie-a;
Faça os momentos diminutos
Os mais significativos da vida.
Respingue coragem e espontaneidade
Sem mutilar as estações primaveris de contentamentos.
Fantasie a luta sem descaracterizar os seus objetivos;
Deleite-se com as metáforas inseridas neste poema,
Pois fazem parte desta comemoração.
Construa sonhos com revestimentos palpáveis,
E reagradeça sempre a Deus por mais vida e mais anos,
Porque feliz estou, feliz sou, feliz serei e feliz permanecerei.
Iracema Crateús
(09.04)
13.5.15
O olhar
A
poesia existe no olhar,
A
poesia existe no modo de olhar,
A
poesia existe nos olhos de quem olha.
Portanto,
existe poesia em todos olhares.
Existirá sempre
um olhar em outro olhar.
Além
da poesia que há nos olhares.
Há
também poesia no modo de ver.
Reside
poesia no entre olhar,
Reside
poesia no contorno dos olhares.
Reside
poesia no brilho de olhos sonhadores.
Os
olhos ofuscam os pensamentos,
Mas
não eclipsa os seus objetivos latentes,
Nem
anistia os mais secretos sonhos.
Iracema
Crateús
25.1.15
Pessoas
Pessoas são produções divinais,
Nelas residem semelhanças corpóreas,
Talvez sejam aparentes as aparências,
Mas não deixam de ser instigantes e cabulantes
As parecenças reais de cada pessoa.
Tem gente, têm pessoas,
Mas têm seres lindamente conquistáveis,
Têm criações que superaram os prognósticos de seus criadores.
Projetaram-se superiores aos desejos,
E surpreenderam-se a si mesmo.
Pessoas se melhoram a cada dia ou elevam os seus sonhos.
Pessoas riem cada vez mais ou olham cada vez menos para o outro.
Pessoas correm cada vez mais, mas esquecem dos seus sonhos.
Pessoas dançam mais do que deviam, pois choram menos que podiam.
Pessoas leem menos, mas precisam escrever mais e mais.
Pessoas precisam se escreverem para se inscreverem diante dos sonhos.
Pessoas só são pessoas se se bonificarem de virtudes.
Pessoas não podem deixarem de ser pessoas,
Pois pessoas só são pessoas se se melhorarem pelo melhor.
As pessoas só são pessoas se conseguirem ser significantes para os outros.
Ei, pessoas! Pessoas de cá,
Pessoas de lá
Pessoas de hoje e de amanhã,
Pessoas que melhoram outras pessoas,
Pois, façam de vocês as melhores dos melhores.
Iracema Crateús
15.4.14
P A L A V R A
Quero uma palavra
simples e casta,Que a verdade dela se encante.
Quero uma palavra exuberante,
Que enalteça o sonho e os sonhadores.
Quero uma palavra
esplendorosa,
Que possa ser usada com altivez e alegria.
Quero uma palavra sensível,
Para enviar otimismo aos leitores.
Que possa ser usada com altivez e alegria.
Quero uma palavra sensível,
Para enviar otimismo aos leitores.
Quero uma palavra
ostentadora,
Que possa promover uma reflexão.
Quero uma palavra benevolente,
Que alegre a todos.
Que possa promover uma reflexão.
Quero uma palavra benevolente,
Que alegre a todos.
Quero uma palavra utópica,
Mas que propague um rico realismo à vida.
Quero uma palavra afortunada,
Que enriqueça a todos com uma verde saúde.
Mas que propague um rico realismo à vida.
Quero uma palavra afortunada,
Que enriqueça a todos com uma verde saúde.
Quero uma palavra autêntica e saltitante,
Que enobreça a felicidade.
Quero uma palavra hábil,
Que humanize os textos.
Que enobreça a felicidade.
Quero uma palavra hábil,
Que humanize os textos.
Quero uma palavra viva,
Que felicite paz a todos os poemas.
Quero uma palavra colorida,
Que enfeite e alegre estes versos.
Que felicite paz a todos os poemas.
Quero uma palavra colorida,
Que enfeite e alegre estes versos.
Quero uma esquelética catacrese
Pois, aos léxicos outros sentidos iremos inferir.
Quero uma palavra robusta e um verso ardente
Para este poema completar.
Para este poema completar.
Iracema Crateús
9.4.14
REDONDILHA DE ANIVERSÁRIO
Viver é preciso,
Rememorar também é
preciso.
A maior solenidade
da vida é o próprio dia.
É o dia do seu, do
meu e do nosso aniversário,
Portanto, celebre,
vibre!
Pois, viver é
preciso!
É preciso aplaudir
a natividade.
Laureia
intensamente cada hora, cada dia, mês e ano vividos,
Trafegue
garbosamente pelos becos da superação,
Cantarole suavemente as notas
propiciadoras de felicidade,
Pois, há lantejoulas nos sonhos para lhe guarnecer
de brilho.
Derrube as tristezas,
Afaste as decepções,
Erga os olhos e os faça sorrir,
Se alguma lágrima rolar, acaricie-a,
Faça os momentos diminutos
Os mais significativos da vida.
Respingue coragem e espontaneidade
Sem mutilar as estações primaveris de
contentamentos,
Fantasie a luta sem descaracterizar os seus
objetivos,
Deleite-se com as metáforas inseridas neste poema,
Pois fazem parte desta comemoração.
Construa sonhos com revestimentos palpáveis,
E reagradeça sempre a Deus por mais vida e mais
anos,
Porque feliz estou, feliz sou, feliz serei e feliz
permanecerei.
Iracema Crateús
(09.04)
12.10.13
POEMA - Criança
A
criança nasce e permanece em todos,
Pela
essência de alegria,
Pela
verdade que se pratica,
Pelo
sorriso que se oferta,
Pela alegria
de sonhar,
Pela
singeleza do olhar.
Mas, para não perder esta criança,
Plante uma
roseira todos os dias,
Semeie
palavras de entusiasmo,
Inspire
serenidade para respirar felicidade.
Não esqueça
de brincar,
Não deixe
de sorrir,
Não se
permita não ser um crianção,
Não deixe de ter a pureza de uma criança,
Não negue abrigo
a uma boa fada no seu coração,
Não se permita
não ser feliz.
Não seja adulto
divorciado do ser criança.
Nem criança
sem a objetividade do adulto.
Ser humano
feliz sempre hospeda uma criança no interior.
Iracema Crateús
1.9.13
SETEMBRO
Setembro já desponta,
Inicia-se a primavera das borboletas amarelas,
O primaveril setembro dos pirilampos,
Os setembrinos vagalumes
Que o lusco-fusco dos sonhos,
Vem alegrar as flores,
Cheirar o límpido das águas,
Abstrair do sonho o dilúculo de cada ser,
Que cresce nos arrebóis da vida.
Vem beija-flores acariciarem os ramalhetes,
Procurando o aroma dos coloridos e o verdejar das maças.
Setembro viés das comemorações,
Setembro,
viés dos sonhos, vem nos fazer cantarolar.
Viés
de todos viés, vem setembrar a claridade do sol,
Vem
setembrar a luz da lua.
Vem
setembro enfeitiçar os setembrinos.
Setembro
de encantos e cantos vem encantar teu poemeto.
Iracema Crateús
Assinar:
Postagens (Atom)