2.6.19

Nem sempre Depois

Depois de absorver a idade,
Depois de trabalhar a fé-felicidade,
Depois de apagar as arestas tristes,
Depois do sorriso oculares,
Depois de caminhos lineares,
Depois de sentimentos delgados,
Depois de críticas tácitas,
Depois de esgotar o altruísmo,
Depois das ausências,
Depois das benevolências,
Depois da invisibilidade,
Depois do mais viver,
Depois do menos ter,
Depois de múltiplos olhares,
Depois de sinestésico abraços,
Têm- se metonímicos sonhos,
Depois do ontem, escolta o agora.
Iracema Crateús

1.6.19


Poema Tempo

É tempo de semear planos,
É tempo de refazer trilhas.
É preciso gargalhar dos idos
É preciso elencar os objetivos,
Pois, o tempo não estaciona,
Nem tão pouco determina validade.
O Tempo oportuniza alegria e reflexão,
O Tempo é viabilizador de desejos,
O Tempo iguala os desiguais,
O Tempo corporifica os sonhos,
Desde que deles se encante.
Porque do tempo ninguém se absconde.
Iracema Crateús