6.12.18


                       Iracrateus
Irei com mágicas incertezas
Refazendo metas remanescentes
Através de sonhos redesenhados
Com emoções caudais e petrificadas
Recrio versos e leves prosopopeias 
Altero algumas palavras parônimas
Trago, em mim, sentimentos utópicos
Escrevo, pois, o meu próprio acrostico
Usando sutilezas aparentes
Solenizo assim a esperança e a vida.
                                 Iracema Crateús

30.11.18

                       Dezembro
Dezembriam os acordes dos meses,
Incitando as esperanças acabrunhadas,
Que matizam oniricamente as ideias,
Pintadas na passagem de cada estação.
E assim castelos vão sendo alicerçados,
Viagens são personificadas.
Os girassois de Van Gogh colorem
E cintilam os olhares que vagueiam
Como pirilampos nas campinas da vida,      
E dezembriam-se todos com bênçãos
Nascidas nos corações cristãos.
                                 Iracema Crateús


Tempo

Vejo o hoje aos sonhos agregado,
E no futuro serão metamorfoseados,
Pois o amanhã em passado se tornará.
Sendo dos tempos pré-requisitos:
O hoje será o ontem,
O amanhã e o futuro
No agora se converterão.
Mas, no entreter das horas
Faz-se a contação ao tempo intitulado.

Iracema Crateús

28.11.18

Caminheira...

Sou caminheira de veredas fatigadas,
Sou rendeira de pensamentos fulgentes,
Sou fé e crença nos ávidos olhares,
Sou simplória nos passos aparentes,
Mas, sou avessa ao rumo sem sonhos,
E aos atalhos minguados de cortesia,
Pois, um gole de vida não sacia a sede,
Mas, um banquete de essências               
Enobrece o meu viver.

Iracema Crateús

9.11.18



Fé 

Ela descende e está atrelada à vida,
Onde o grito enaltece essa certeza.
Porém, essa fé e os sonhos são condignos
Aos perfis que se formam em nascituros.
Assim a vida carece de crença nos passos,
Sem mensurar os sonhos,
Sem vislumbrar com coloridas vitrines,
Sem derramar vazias tristezas,
Sem palpar as emoções invisíveis,
Pois, entrelaçar-se á fé na sua opulência é viver.

                                                               Iracema Crateús




       

25.10.18


Solidariedade
                                                 Iracema Crateús
É Sol do ser,
E também Sol dos viveres.
Nem todo o Sol tem outros sóis,
Assim, então, a solidariedade  
Dessolidariza-se coativamente.
Faça de seu olhar seu Sol
Vidente de sonhos e metas,
Viandante de passo leve indecifrável.
Siga buscando o seu Sol,
Não permita que um Sol sem solidez,
Nem tão pouco um solzinho
Diminua autenticidade do Sol interior.
A caminhada desses sóis fazem-se presentes 
Em contínuos e descontinuados passos,
Mas, a solidariedade reinará nos sóis andantes
Que viajores plantam e suplantam 
E outro Sol solidifica - se. 

  









23.10.18

POEMA - SONETO DA ANSIEDADE
                   Iracema Crateús

Fazem – se repensantes, os estudantes, nos momentos pré - Enem,
Pois, visíveis são as ansiedades que planeiam os enenístas,
Mas, dos Andrades, dos Drummonds, das Clarices  sempre lembrais,
Entretanto, da introdução até a proposta de solução serão finalistas.

Estudantes terceiranistas ativos e contagiadores,
Transformadores de aulas em encontros e parcerias,
Donde se vê a jovialidade contagiando as salas e os arredores.
Na ânsia de em universitário se metamorfosear, permite-lhe que seja hilário.

A caminhada aos píncaros dos sonhos anelantes
Os levam aos crescentes e exuberantes devaneios,
Pois, entre o lá e o aqui os pensamentos serão ofegantes.

Sabe-se que as matemáticas e as artes se amontam beneficamente,
Para que outros conhecimentos possam se alojar nessas mentes joviais.
Agregando também os cantadores das poesias do ontem e do atualmente.